filho de Guebuza tambem é arguido nas dívidas ocultas - SDULHA-NEWS
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filho de Guebuza tambem é arguido nas dívidas ocultas

filho de Guebuza tambem é arguido nas dívidas ocultas


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As dívidas ocultas são o maior escândalo de corrupção de toda a historia de moçambique. O ex-presidente Armando Guebuza e seu governo estabeleceram três empresas estatais que recorreram a US $ 2 bilhões em 2013-14 com base no fato de que os empréstimos eram totalmente garantidos pelo Estado. No entanto, apenas um empréstimo foi tornado público e, quando os outros dois foram divulgados em 2016, desencadeou uma crise econômica que provocou uma inadimplência em toda a dívida comercial externa. Desde então, evidências de fraudes e subornos em grande escala surgiram gradualmente, provocando um debate intenso sobre se os empréstimos e garantias originais deveriam ser repudiados ou reconhecidos e reestruturados. Várias figuras de elite foram detidas nos últimos meses, com destaque para Manuel Chang na África do sul, e o filho do ex-presidete, Ndambi Guebuza. Guebuza é um nome demonizado, especialmente nas redes sociais. Muitos expressam o desejo de ver o o proprio ex-presidente Guebuza responsabilizado como os outros pelo seu suposto envolvimento no calote. Muitos moçambicanos não acreditam que Ndambi seja o único membro da familia Guebuza envolvido no escândalo. Eles não estão de todo errados, porque um artigo de 2016 publicado pelo @verdade em parceria com o canal de moçambique, que diz que "a dívida soberana naverdade foi um negócio da família Guebuza, oficiais do SISE, MINT e do MDN" menciona Mussumbuluko Guebuza, outro filho de "Guebaz" como um dos participantes nos negócios. veja a baixo as revelações do @verdade em 2016 sobre o filho do ex-presidente: Quando o escândalo da EMATUM rebentou, pouco tempo depois a imprensa internacional, principalmente os franceses, os ingleses e os norte-americanos informaram que o negócio não envolvia apenas barcos. Havia facturas de compra de armamento que foram misturadas com os barcos para evitar questionamentos. Mais tarde, viria a saber-se que a Empresa Moçambicana de Atum, a Proindicus e a Mozambique Magement Asset (MAM) criaram relações incestuosas quer com o Ministério do Interior, com o Ministério da Defesa, e conseguiram comprar armamento usando na sua estrutura accionista os Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE). O que não se sabia até aqui é que quem esteve à frente do expediente da compra de armamento é o filho do ex-Presidente da República Armando Guebuza, Mussumbuluko Guebuza, conhecido como “Shushu” no seu círculo familiar. Através das suas duas empresas, a “Msumbiji Investiments” (usa a conta 44717836102 domiciliada no Standard Chartered Bank em Hong Kong) e a “Timabes AG” (registada no Liechtenstein onde é titular da conta 10.359180_0.100.USD no Valartis Bank), Mussumbuluko Guebuza importou uma considerável quantidade de armas num processo em que também está envolvido o director-geral do SISE, Gregório Leão, o então ministro do Interior, Alberto Mondlane, e ex-ministro da Defesa, Filipe Jacinto Nyusi. Através de uma fonte directamente envolvida no negócio, a investigação do “Canal de Moçambique” e do jornal “@ Verdade” teve acesso a várias imagens de reuniões entre Mussumbuluko Guebuza e os fornecedores de armamento. Uma das principais reuniões realizou-se em Maio 2014 nas instalações da “Israel Weapon Industries” (abreviadamente designada como IWI). Na referida reunião, Mussumbuluko Guebuza está acompanhado por um oficial superior do SISE, identificado pelo único nome de Agy, que foi indicado por Gregório Leão para acompanhar o filho do “Chefe” no processo. Após um breve teste do armamento, a IWI emitiu um certificado de qualificação em nome de Mussumbuluko Guebuza. Quem intermediou o contacto de Mussumbuluko e os israelitas é um cidadão da Bielorrússia identificado pelo nome de Alex que, de resto, participou em quase todo o processo.

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